Calcule a capacidade de ar que será consumida. Uma estimativa muito baixa pode resultar em pressão inadequada do sistema. Uma superestimativa, por sua vez, resulta em um investimento excessivo e um sistema pouco eficiente. Um cálculo preciso feito em softwares adequados garantem um dimensionamento correto para o melhor funcionamento do sistema.
Identifique nos equipamentos pneumáticos qual é a pressão de trabalho requerida.
Estabeleça uma tolerância para vazamentos e perda de carga. Um sistema corretamente projetado e bem escolhido deve apresentar a menor quantidade de vazamentos possível (e tender a ZERO), com uma perda de carga na rede principal de, no máximo, 0,1 bar.
Defina a qualidade de ar desejada. Diferentes aplicações possuem diferentes necessidades de ar comprimido. O ar para pintura, por exemplo, deve ser seco, isento de óleo e limpo. Ferramentas pneumáticas, como cilindros, válvulas e bombas, possuem demandas de qualidade variadas.
Depois que as necessidades de vazão, pressão e qualidade do ar são definidas, é hora de escolher o compressor. O tipo de equipamento (lubrificado ou isento de óleo), seu sistema de controle (carga/alívio ou Velocidade Variável) sua capacidade e pressão devem servir como base na tomada de decisão. Também é importante levar em conta o grau de eficiência energética do compressor.
Escolha o tipo de material da tubulação e estabeleça o traçado da sua rede de ar. Para isso, identifique os pontos de consumo e os requisitos de cada um deles. A partir daí vai ser possível definir o layout, que pode ser em circuito fechado ou em linha reta. Lembre-se de identificar também os pontos que requerem um ar com qualidade especial e que necessitam da instalação de acessórios (como secadores e filtros).
Identifique os acessórios necessários para a linha de ar. Filtros, secadores e a tubulação entram nessa lista.